Um passeio até à … papelaria Modo
Esta semana fomos até à papelaria Modo em Massamá (uma das melhores da cidade). Embora especializada em scrapbooking, esta papelaria tem muito material que utilizamos com frequência nos nossos workshops. Furadores de papel, papeis de diferentes padrões e gramagens, fitas de tecido e outros materiais de fazer perder a cabeça. Como é tudo de muito boa qualidade, o melhor mesmo é ir com lá mas com pressa. Isto para para prevenir o mais distraído que queira trazer a loja inteira! (é que dá mesmo vontade.)
Bom fim-de-semana!
Para os amantes do Japão
Sunkaraku
Se não há tempo nem dinheiro para dar um saltada ali aos Estados Unidos da América e deliciar-nos com as colecções dos seus inúmeros museus, então o site do Philadelphia Museum of Art faz o longe, perto. Orem deitem um olhinho aqui.
O sashiko, natureza e Budismo
Esta tarde vamos estar no museu do Oriente entre alinhavos que são bordados: o sashiko. Sobre esta técnica ancestral do Japão já aqui falámos várias vezes. Contudo, temos deixado de fora a importância da natureza bem como da religião para esta arte.
De uma forma geral, a ligação do povo Japonês com a natureza é muito conhecida e está espelhada em vários aspectos da sua cultura. O sashiko não é excepção. Os temas que os antigos tecelões utilizaram para decorar as roupas foram inspirados em elementos naturais. Exemplo disso é a figura geométrica que está aplicada no cartão, na imagem em cima. Trata-se de uma variação do padrão ASA NO HA, folha de cânhamo.
Sobre o Budismo. Sendo esta uma das principais religiões no Japão, a sua influência é também muito forte sobre a arte sashiko. As imagens, representações, evocações associadas a Buda e aos seus discípulos são também traduzidas em padrões variados. Assim, o motivo redondo que está na imagem em cima representa SHIPPO, os “sete tesouros de Buda”.
Qualquer destes motivos podem ser aplicados em padrão, embora nos nossos workshops, e por uma questão de tempo, façamos só um motivo. No que toca a aplicação, a regra é sempre a mesma: optimiar o tempo e os recursos (linha e tecido). Por isso, e se quisermos ser fiéis às origens desta arte, devemos trabalhar sempre em padrão: preencher todas as linhas horizontais, depois todas as verticais, depois todas as diagonais, e por ai fora.
A arte do sashiko tem muitos outros aspectos. Prometemos que mais logo vamos falar de outros. Até já 😉
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